Nome:
Lorena Nery Borges
Idade:
29 anos
Animais
de estimação: Cachorro de nome snoopy
““Obras:
Participações nas Antologias: “Acolha o Pólen da Vida 1”. E “ Amores em
Metamorfose”
J.D
- Descreva uma pequena biografia sua.
Lorena Nery: Nascida
na Cidade de União, mas reside em Teresina desde as primeiras semanas de vida,
motivo pelo qual se considera Teresinense por pertencimento. Formada em Serviço
Social com Especialização em Gestão Social e Políticas Públicas, exercendo a
profissão até o momento. Apaixonada por café, lua, poesia e música, escrevia
versinhos na infância, mas deixou a escrita adormecer, reascendendo com a
participação na colaboração de eventos e mediações de bate-papos literários em
Salões de Livro no Piauí. Em 2017 tornou-se colaboradora da Revista Literária
“Livros Nacionais” ,resolveu dar vida aos seus textos na Página “Nas
EntreLinhas da Lo Amor”, Criadora de
Conteúdo na Página de Leandra Almeida “Nostalgia Poética” e mediadora do Clube
de Leituras “Leia Mulheres Teresina”.
J.D
- Quando percebeu que estava ligada com a escrita?
Lorena Nery: No
ano de 2016, tive a oportunidade de participar dos bastidores do Salão do Livro
do Piauí- SaLiPi, acompanhando o processo de mediação de bate-papos em Salões
de Livro por algumas cidades do Estado, com o escritor Gustavo Lacombe, e aos
poucos foi ressurgindo dentro de mim a vontade de escrever que já há muito
tempo havia adormecido. E em 2017 recebi o convite da escritora Wal Oliveira
para colaborar na Revista Livros Nacionais, fator decisivo nesse processo de
retomada, então, veio a página “Nas EntreLinhas da Lo Amor “, também, por
bastante incentivo da Leandra Almeida e de amigos e familiares.
J.D
- De onde vem os personagens? De alguma forma se relacionam com alguém que
conhece?
Lorena Nery
Na página escrevo,
geralmente, em formato de crônicas e algumas contam algo vivido ou observado.
Eu sempre gostei muito de ouvir histórias e estórias, o que inspira bastante
nesse processo.
J.D
- Qual o livro e autor favorito?
Lorena Nery: Essa
é uma das perguntas mais difíceis porque tenho vários. Os livros me marcam em
diversos momentos, então, poderia citar Cecília, Clarice, mas uma autora
piauiense me cativou na adolescência, Lilizinha de Carvalho Castelo Branco. Na
infância, fui cativada pelo livro “Marcelino Pão e Vinho” e na atualidade não
escapo de dizer que o livro “ Destino, Acaso ou Algo Mais Forte” tem grande
impacto na minha vida e está relacionado a um momento ímpar, eu diria. Mas,
tenho vários, assim como: “ A menina e o Equilibrista”, “O Pequeno Príncipe”,
“Um Teto Todo Seu”, muito difícil escolher um predileto. Sou muito admiradora
do Escritor Thiago E., e de outros como Pondé, Ricardo Coiro e Matheus Jacob.
J.D
- Guia-se por eles na escrita dos seus livros?
Lorena Nery: Sim.
Acredito que tudo o que lemos nos influencia de alguma forma.
J.D
- Qual é a sensação de ir a uma loja e encontrar um livro seu à venda?
Lorena Nery: Ainda
não tive essa sensação porque a Antologia “Acolha o Pólen da Vida 1” é vendido
apenas pela internet, pelo clube de autores e em alguns sites, como Skoob, e
Amores em Metamorfose será lançado, agora, no Mês de Setembro, mas deve ser uma
sensação indescritível.
J.D
- Atualmente, é cada vez mais difícil publicar um livro, principalmente devido
a motivos financeiros. Qual foi a sua maior dificuldade na publicação de suas
obras?
Lorena Nery: Estou
no processo de planejamento do Livro individual, essas dificuldades financeiras
são sempre entraves e não escapo, ainda, do mercado editorial ser cruel com
escritoras, infelizmente.
J.D
- Enquanto você escreve, partilha a história com alguém para pedir conselhos?
Lorena
Nery: Por vezes, sim. Ganhei muitos presentes poéticos nessa
vida ( assim chamo as amizades com escritores da área) e escrevo junto com a
Josseny Kenny da página “Citando Amor” , então, trocamos alguns pitacos. É uma
honra receber um texto dela antes dele chegar à página e compartilhar algo com
ela antes que eu publique, também. Ah, também, tenho uma grande
amiga-confidente que já recebeu alguns antes de serem publicados.
J.D
- Gostam de trabalhar em silêncio absoluto ou preferem ouvir música enquanto
trabalham?
Lorena Nery: Escrevo
de diversas maneiras, em silêncio me sinto confortável, mas às vezes uma música
acalma as ideias. Mas escrevo quando estou em viagens de ônibus, em filas de
bancos ou outros lugares, dependendo do dia.
J.D
- Como seus defeitos interferem no que você escreve?
Lorena Nery
Infelizmente, sou preguiçosa
e isso me atrapalha muito.
J.D
- Alguma vez você aprendeu algo com uma crítica? Se aprendeu, isso mudou seu
jeito de escrever?
Lorena Nery: Na
minha página, por vezes, faço os cards e uma amiga me disse que as letras eram
miúdas e não deveria colocar todo o texto num card só. Isso me ajudou bastante.
Agradeci, críticas construtivas fazem bem e segui o conselho.
J.D
- Em que turno do dia você escreve?
Lorena Nery: Não
tenho horário definido. Qualquer hora do dia ou madrugada é boa para escrever.
J.D
- Tem algum animal de estimação?
Lorena Nery: Tenho
um cachorro de nome snoopy.
J.D
- Qual é o seu time do coração?
Lorena Nery: Essa
pergunta eu não poderia deixar de responder. Sou Flamenguista e adoro dizer
isso, (risos).
J.D - Dizem que os personagens têm muito do autor.
Qual dos personagem tem mais de você? Por quê?
Lorena Nery: Em
um dos meus textos tem um que diz: Eu não sei cozinhar. Esse é um dos que mais
existo nas linhas, mas tem vários outros.
J.D - Quais são os seus livros de cabeceira?
Lorena Nery: Hoje, divido o
espaço com o livro “ Eu, Moderno- Reizimar Muniz” e releio “Confissões de um
Cafamântico- Ricardo Coiro”, um dos meus prediletos da atualidade.
J.D - Quais são os seus planos? Próximo projeto?
Lorena Nery: Estou
no aguardo do lançamento de mais uma Antologia, mas os detalhes, ainda,
manterei em sigilo e estou com o planejamento do meu livro individual para o
ano de 2018.
J.D
- O que podemos esperar do que vem por ai?
Lorena Nery: Muita
coisa boa, se Deus quiser. A minha
primeira participação em uma Bienal como autora me impulsiona a ir além do que
eu poderia ter imaginado.
J.D - Que conselho daria para alguém que quer se
tornar um escritor?
Lorena Nery: Persistência!
Isso é fundamental. Escrever, escrever, escrever e se jogar. Divulgar, espalhar
seu trabalho. Hoje a internet ajuda bastante nesse aspecto e sempre participar
de eventos literários, esse universo é mágico e cheio de possibilidades.
J.D - Além de escrever, tem uma profissão?
Lorena Nery: Sou Assistente Social.
Saindo do mundo os livros
J.D - O que mais você gosta de fazer quando está em
casa?
Lorena Nery: Ouvir música, ler, escrever e dormir. Nossa, adoro
dormir!
J.D - Qual lugar você gostaria de conhecer?
Lorena Nery: Fernando de Noronha é um sonho e os Lençóis
Maranhenses também, entre outros.
J.D - Qual a sua música preferida?
Lorena Nery: Músicas
movem o mundo. Não conseguiria escolher, sou bastante musical e ouço a mesma
música repetidas vezes. Gosto muito de MPB, mas ouço de tudo um pouquinho.
J.D - Quando foi a última vez que viajou, e pra
onde?
Lorena Nery: Como
diria Gonzaga “Minha vida é andar por esse País”, risos. Estou sempre viajando
a trabalho, por lazer já é algo mais complicado, se não me engano a última
viagem foi para Fortaleza.
J.D - Você tem alguma mania? Se sim, qual?
Lorena Nery: Tenho
várias e muitas delas são um pouco esquisitas, por exemplo: Falar sozinha,
brigar com personagens de livros e autores.
J.D - Qual a pior atitude que um amigo pode tomar
contra você?
Lorena Nery: A deslealdade e falta de consideração são pecados
graves.
J.D - Já sofreu bullying na escola?
Lorena Nery: Na
minha época, isso não era chamada de bullying, mas por conta da altura recebi e
recebo vários apelidos, mas nunca encanei com isso.
J.D - Você teria coragem de participar do BBB?
Lorena Nery: Não
teria, sou tímida para isso. Gosto do meu mundinho, da minha intimidade
preservada.
J.D - Qual o lanche que você mais gosta de comer?
Lorena Nery: Café
em todas as horas!
Perguntas
mais intimas e “quentes”.
J.D - Com quantos anos você deu o
seu primeiro beijo?
Lorena Nery: Se não me engano, com 12 anos.
J.D - Você tem alguma fantasia
sexual? Se sim, pode contar? Já realizou?
Lorena Nery: Acredito que todo mundo tem alguma, mas vamos deixar
pela imaginação de quem lê.
J.D - O que mais te chama atenção
em um homem/mulher?
Lorena Nery: Estamos falando em
aspectos físicos? Se for, são os olhos que me conquistam, em outros aspectos a
atenção e lealdade são fundamentais. É mesmo importante ter companheirismo,
estar ao lado de verdade.
J.D - Na cama, você acha que deve
existir algum tipo de tabu ou libera geral?
Lorena Nery: Se houver respeito acima de tudo e diálogo entre as
partes envolvidas, vale. Tem que ser bom para os envolvidos e não uma
realização unilateral.
J.D - Está apaixonado por alguém?
Lorena Nery: Sempre.
J.D - Nu(a) ou com roupa?
Lorena Nery: Dependem de quem se trata (risos).
J.D - Amor ou sexo?
Lorena Nery: Amor,
amor sempre e amor com sexo também.
J.D - O que é melhor? Amar ou ser
amado(a)?
Lorena Ney: Ambos são incríveis, quero os dois na mesma pessoa.
J.D - Ficaria com alguém do mesmo
sexo?
Lorena Nery: Não
pretendo.
J.D - Já ligou pra alguém com
número restrito só pra ouvir a voz da pessoa?
Lorena Nery: Restrito,
não. Mas já liguei só para ouvir a voz e desliguei depois, e liguei novamente
para falar com a desculpa que a ligação tinha caído. É normal fazer isso, né?
J.D – Pra finalizar, como está o coração?
Lorena Ney: Batendo de maneira ansiosa e apaixonadamente também.
Nota
do bate-papo.
Lorena Nery Borges é uma escritora Piauiense que
tive o prazer de conhecer durante a SaLiPi em Teresina, e esta participando com
a mesma na Antologia Amores em Metamorfose,
com seus primeiros lançamentos em antologias e preparativos para lançamento
individual em 2018. Estamos ansiosos para mais uma entrevista com a autora
depois da Bienal do Rio de Janeiro, para sabermos mais do seu ponto de vista
sobre essa experiência que se leva para a vida toda.
Estamos gratos pela participação da autora nesse
momento de bate-papo.
Obrigado Lorena
Não deixem de seguir a autora. E seguir nosso blog:
Obrigado pela atenção só iremos publicar as
perguntas com respostas.
Obrigado
Até a próxima
Jaílton Dias