quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Bate-papo Bienal Com Autores Ella



Oficial
J.D - Conte-nos da experiência de esta na Bienal do Livro de São Paulo?








Cappatti: São Paulo foi a minha primeira Bienal como autor. Fui recebido de braços abertos pela Editora Ella e conheci autores fantásticos da casa. Uma festa! Indiscutivelmente o contato direto com o leitor foi à melhor experiência do evento, o carinho, as piadas pelo título do livro, ter a companhia da minha família e amigos, tudo isso me serviu de estímulo para continuar escrevendo.

















Jean Ávila: Experiência fantástica. Estar em contato direto com outros autores e leitores é uma sensação sem explicação. Aquele sentimento de pertencimento e de trabalho sendo recompensado. Dá vontade de sonhar ainda mais longe só para um dia sentir tudo de novo.










 Alan Victor: Uma chance de tornar conhecido o meu trabalho e uma janela para o público. Representa novas oportunidades de divulgar o meu trabalho e criar contatos com blogueiros e leitores ávidos por novidades.












Soraya Abuchaim:  Foi uma experiência única. Conhecer pessoas, descobrir meus leitores, esse intercâmbio de conhecimento vai ficar para sempre na minha memória. A Bienal não é apenas uma vitrine, é um lugar onde, com certeza, fiz amigos para a vida. 



















terça-feira, 9 de agosto de 2016

Imperfeito Destino


Imperfeito Destino

Imperfeito destino
Nós não precisamos da perfeição,
Nossas falhas, nos mantém vivo.
E nossos erros nos mantem acertos
Somos defeituosos
Errantes e eminentes

Assim ficaremos turvos
Presos na neve escura de sal
Abatidos e sangrando como o rio
Esqueléticos e náuticos dos pilares

E a perfeição que nunca vem
Sobrevivendo com lobos
Abraçados com vampiros e mitos
E nosso mundano
Nossa replica carnal

Pai que some
Mae que foge

Nossos dias exaustos
E nossas camas quebradas
Longe de uma perfeita perfeição
Logo perto de uma cruzada perdição

Quem é?
Onde estamos?
E logo pra onde vamos?

Os dias que virão nos farão perfeitos
Ou nos trarão mais medo?
Quem garante os novos idealizadores?
Que futuro?

Alvo é
Alvos são
Alvos sempre serão
Cruéis, bárbaros

Imperfeito destino
Jaílton Dias

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Bate-papo Autora Marianna Araújo

Marianna Araújo




Marianna Araújo é a nossa entrevistada da semana, confira tudo sobre essa brilhante autora.
Marianna Angelo de Araújo nasceu em 1991, reside na cidade Monnerat, distrito de Duas Barras no interior do estado do Rio de Janeiro. É professora nas séries iniciais e desde pequena fora apaixonada por literatura.Começou escrevendo poemas e participando de concursos escolares, mais tarde se entregou ao mundo das fanfictions e no ano de 2015 publicou seu primeiro livro FADA pela editora Perse.No ano de 2016 Marianna estará lançando A.S.A pela editora ELLA.É muito apegada a sua família, tem eles como seu maior tesouro e agradece muito por sempre terem apoiado seus sonhos.









J.D - Com quantos anos começou a escrever? Lembra o que escreveu a primeira vez?Marianna Araújo: 

Comecei a escrever com 6 anos, assim que fui alfabetizada ganhei um diário e desde esse dia passei a registrar diariamente tudo que acontecia comigo, mais tarde com 8 anos comecei a participar de concursos de poesia na minha escola, onde já ganhei alguns prêmios de escrita e interpretação.

J.D - O que a literatura representa para você? (Pois é sabido que muitos artistas usam a literatura para expressarem seus sentimentos e impressões do mundo, porém há aqueles que apenas o fazem como forma de hobby ou passatempo, para dar uma pausa no estresse do dia-a-dia).Marianna Araújo: 

A literatura representa para mim como leitora uma forma de viajar e conhecer vários tipos de pessoas e lugares e lidar com os mais diversos tipos de problemas. Como escritora ela me permite criar mundos e dar vida a personagens que existem apenas em minha mente. No geral, ela nos permite ver o mundo através de várias perspectivas, e enfrentar todos os dilemas junto com os personagens das histórias que tanto amamos.

J.D - Como surgiu a ideia para o primeiro livro?Marianna Araújo: 

A ideia do primeiro livro na verdade surgiu quando eu estava no terceiro ano do Ensino Fundamental, sempre gostei de histórias com fadas e meninas que tinham super poderes, eu queria viver algo assim ao lado das minhas amigas, então nos transformei em FADAS que tinham que salvar o mundo, tudo começou com uma história em quadrinhos rabiscada em um caderno, depois uns 10 anos eu decidi que essa história iria sair da minha gaveta e virar um livro, quero fazer muitas crianças sonharem com ela.

J.D - Quais autores são referência para o seu trabalho?Marianna Araújo: 

Gosto muito do trabalho de autoras brasileiras que escrevem para jovens e crianças, como Paula Pimenta e Thalita Rebouças. Seus livros são gostosos de ler, de fácil entendimento e batem lá no coração do leitor, mesmo aos 24 anos eu gosto muito de obras juvenis e infantis acredito que muitos adultos também gostam, então eu quero ser o tipo de escritora que conquiste a criança e o jovem que sempre vai existir dentro do coração das pessoas.

J.D - Qual a melhor parte de publicar um livro?Marianna Araújo: 

Segurar ele nas mãos pela primeira vez, folhear as páginas e sentir o cheiro, olhar com detalhe cada folha, sentir a espessura e depois começar a receber depoimentos de leitores, sendo criticas ou elogios, é sempre gostoso saber que alguém leu uma história que você escreveu.

J.D - E a mais difícil?Marianna Araújo: 

A mais difícil acredito que seja a divulgação do próprio livro, muitas vezes se gasta horrores para fazer seu nome ser conhecido no meio literário, muitas editoras cobram absurdos e nem sempre dão ao autor o suporte que ele precisa, fazendo com que muitos desistam.

J.D - Muitos escritores escrevem e compartilham com amigos, para saberem a opinião dos mesmos. Quando você esta escrevendo, costuma ter um leitor cobaia?Marianna Araújo: 

Siiiim! Ela tem nome e sobrenome, Yolanda Sobreiro é uma amiga minha da infância, ela sempre acompanhou minhas histórias e como está acostumada a ler muito se tornou a cobaia nº1 para a criação de A.S.A. Ela acompanhou capítulo por capítulo, e foi de grande ajuda para a criação da obra.

J.D - Poderia nos citar um trecho marcante em suas obras, a qual você usa diariamente ou marca a sua vida?Marianna Araújo: 

Eu gosto muito de uma frase de A.S.A que dize: “Aposte em seus sonhos e vença essa aposta com amor” e de FADA eu gosto da frase “Toda pessoa nasce com super poderes, faça sempre o melhor que puder com o seu”. São frases que, me estimulam sempre, me fazem lembrar que eu nasci para isso e que eu posso conquistar tudo que eu quero se fizer isso com confiança, dedicação e carinho.

J.D - Qual foi à coisa mais engraçada que um leitor já te disse? Marianna Araújo:

Enquanto começava a ler FADA em sala de aula uma aluna minha virou e perguntou ‘Tia isso aconteceu com você?’, ela fez cara de assustada, deve ter pensado que eu tinha super poderes como a personagem Mariana, mas eu expliquei para ela –rindo- que não e que o nome dela ser igual ao meu era pura coincidência.

J.D - O que gosta de fazer nas horas de lazer?Marianna Araújo: 

Gosto de escrever, de ler, jogar no celular (eu realmente sou viciada em joguinhos de celular). Gosto de assistir vídeos no Youtube e ouço muita música. É minha paixão depois da escrita.

J.D - Você tem outra atividade, além de ser autora?Marianna Araújo: 

Sim, sou professora, atualmente leciono inglês na escola onde trabalho aqui na cidade onde moro.

J.D - Obrigada por aceitar a entrevista, Mari! Gostaria de dizer algo aos nossos leitores?Marianna Araújo: 

Acreditem que seus sonhos um dia irão se realizar, mas não acredite nisso de braços cruzados, corra atrás e faça da incerteza uma verdade, pois sem luta não existe vitória.

Ah, e leiam A.S.A e FADA, eu estarei na Bienal de SP e quero ver todo mundo lá.



Até a Próxima
Jaílton Dias

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Bate-papo Autor Elly Abreu

Elly Abreu


J.D - Elly Abreu para nós é um prazer tê-lo conosco no projeto Bate-Papo Escritor, você poderia falar um pouco sobre sua trajetória literária?






Elly Abreu - Obrigado Jaílton, primeiramente eu quero agradecer a oportunidade que você me deu, e parabenizar pela iniciativa. Bom, meu nome é Elly Enéas da Silva Abreu, tenho 28 anos, sou libriano, tenho uma filha de 6 anos Anna Julia, a qual vive somente comigo, trabalho como técnico em ar condicionado... Na verdade estou engatinhando no mundo literário, há dois anos escrevi meu primeiro livro Ovelha Negra – Na teia de intrigas, e esta sendo um sonho ver que; em breve terei meu livro nas mãos, sempre fui apegado às letras, desde que aprendi a ler, mas jamais pensei que conseguiria escrever um livro inteiro, o desafio foi grande, mas é muito gratificante saber que alguém nos leu e irá ler.


J.D - Elly quando você começou a escrever? Em que momento decidiu ser escritor?

Elly Abreu - Bem, eu escrevia versos na infância, rimar era o que eu mais gostava de por no papel, tenho uma memoria muito boa, tudo que eu li na infância ainda esta gravado em mim. Tenho uma amiga querida Nadila, há uns dois anos atrás enquanto conversávamos algo sobre a maçonaria, ela sugeriu dizendo... Elly, porque você não escreve um livro...Na hora eu pensei, pensei, e prometi a ela que escreveria, então dois dias depois, fui até uma lan house ( eu não tinha computador ) e me sentei na frente da tela e comecei a pensar sobre o que escreveria, fiquei por 40 minutos pensando até que a primeira frase me veio a mente, "O Sol alcançou meu rosto, trazendo-me de volta a lucidez" foi então que começou o drama do meu primeiro livro, foram 8 meses de muito trabalho, quando terminei eu imprimir em folha sulfite e deixei guardado, jamais pensei que o publicaria, até então não conhecia nenhum escritor, um dia minha filha molhou meu manuscrito, então decidi guarda-lo no Facebook, comecei a postar um capítulo por dia, jamais tive pretensão que alguém o lesse, mas daí os amigos começaram a comentar na trama, sempre pedindo para que eu postasse o próximo capítulo, isso me deixava muito feliz.

J.D - Quando sentiu que estava pronto para publicar seu primeiro livro? Alguém a incentivou, como foi esta iniciativa?

Elly Abreu - Um dia minha irmã Márcia, que é cabeleireira me ligou dizendo que uma tal escritora estava em seu salão e que eu podia tirar algumas duvidas com ela, era Adriana Vargas, ela foi muito gentil e me encaminhou para o processo de publicação, daí tudo começou a caminhar na direção certa, meus amigos que leram o Ovelha Negra me apoiaram.

J.D - Como você se sente sendo escritor? O que sente quando escreve?

Elly Abreu - Eu não costumo dizer que sou escritor, tenho medo das pessoas me chamarem de arrogante, eu apenas tenho certezas que consegui emocionar pessoas através de minhas historias, quando estou escrevendo gosto de beber vinho, isso me inspira muito.

J.D - Elly o que mais lhe inspira a escrever?.

Elly Abreu - Musicas, principalmente internacional.

J.D - Quais são as suas referências literárias? Que autores influenciaram em sua formação como escritor?

Elly Abreu - Agatha Christie, Paulo coelho, Sthepanie Mayer

J.D - Nos fale um pouco sobre “Seus Livros e Trabalho” 

Elly Abreu - Quando postei o ultimo capítulo do livro "Ovelha Negra" em meu Facebook, os elogios que recebi me deixou em uma euforia anormal, eu fiquei pasmo com as palavras de apoio e admiração que recebi, tive medo dos leitores não gostarem do desfecho da historia, isso me motivou a escrever o próximo livro ao vivo, que teve como os títulos " Afasta de mim este cálice, O centro Comunitário e Um feito perfeito", todos os livros ao vivo, eu sentava todo dia as 18 horas, escrevia um capítulo até as 19:00 e em seguida postava, ainda assim sem planejamento, as coisas fluíam e minha plateia gostava.

J.D - Que dica você daria para os outros escritores com relação à publicação? 

Elly Abreu - Eu não conheço nenhum novo autor aqui de campo grande MS, mas eu diria para não ter medo, criticas existem, elas vêm pra ajudar a nos melhorar.

J.D - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, o Bate-Papo Escritor agradece sua participação, muito bom conhecer melhor o escritor Elly Abreu, que mensagem você deixa para nossos leitores?

Elly Abreu - Quero agradecer a todos que estão lendo essa entrevista, é por vocês que eu escrevo. Nunca almejei viver da literatura, pra mim é uma diversão, é terapia, sou bastante ansioso e escrever ajuda a me tornar mais calmo. Com todo respeito que tenho pelos grandes escritores, peço a vocês que aposte nos pequenos, de uma chance pra quem esta começando, compre livros de novos autores, todos são ótimos. Você tem o privilégio de tirar duvidas com os próprios escritores através das redes sociais, sempre temos tempo pra conversar com todos.





Ovelha Negra – Na teia de Intrigas





Sinopse. Fernanda é uma típica garota popular de 17 anos. Inesperadamente, surge um vídeo seu de conteúdo sexual, em mãos erradas, e seu mundo colorido fica de cabeça para baixo.


Abandonada pelo seu amor, tentando entender o inexplicável, ela se vê presa numa teia de intrigas onde não pode mais confiar em ninguém. Apenas, Matheus, um amigo de infância, que nutre em si um amor platônico, está ao seu lado em todos os momentos. Entre tristezas e alegrias, medo e paranoia, e noites mal dormidas, o amor de sua vida retorna, trazendo à tona uma questão que seu coração não quer nem imaginar: Ela deve escolher entre as duas melhores pessoas de seu mundo.




Elly E. Abreu


Jaílton Dias - Bate-papo Escritor - Elly Abreu

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Bate-papo com Autora Ahtange Ferreira


Ahtange Ferreira

AHTANGE FERREIRA é maranhense, nascida em setembro de 1974. De origem simples, muito cedo teve de aprender a lidar com perdas e decepções. Mas encontrou no mundo da leitura uma tônica de superação. Logo se apaixonou pelos livros e fez deles seu mundo mágico de sonhos. Contos e romances são os seus preferidos. Camilo Castelo Branco, com seu “Amor de Perdição”, muito a influenciou na literatura, ajudando-a se definir como escritora de romances. A autora ama a filosofia e a psicologia, embora seja leiga em tais áreas do conhecimento. Não nega que sua alma se regozija quando se depara com assuntos pertinentes. Para ela, o pensamento e a alma humana são tesouros inesgotáveis e maravilhosos, fazendo disso seu universo de inspiração. A autora é bacharel em Teologia e especialista em Educação Especial. Como psicopedagoga clínica e institucional, ama trabalhar com criança e adolescentes. Costuma dizer que tem muito que lutar, aprender e correr riscos. Mas acredita que, na vida, é preciso correr riscos. Por isso, ela se arrisca a ser julgada pelos seus leitores.

AHTANGE É palestrante, milita contra a violência doméstica, em Paço do Lumiar coordena a campanha Maria da Penha em ação por um Paço sem violência. Participou em 2013 do projeto Mochila Literária em Fortaleza, participou fazendo lançamentos nas bienais do Rio e de São Paulo, Feira do Livro de São Luís entre outros eventos no cenário literário.

http://ahtangeferreiraescritora.blogspot.com.br/2015/08/instantes-de-mim.html ( blog da autora)

https://twitter.com/ahtangef

https://www.facebook.com/Marcas-Indel%C3%A9veis-200403683382782/


Entrevista

· 01. Com quantos anos começou a escrever? Lembra o que escreveu a primeira vez?

Eu comecei de fato aos dezenove anos no ensino médio, eu fazia todas as redações do meu grupo. Adorava minha professora Helena de Literatura, foi ela que me apresentou os clássicos no fundo ela sabia que era eu quem fazia as redações ( risos) O que escrevi a primeira vez não lembro.

· 02. O que a literatura representa para você? (Pois é sabido que muitos artistas usam a literatura para expressarem seus sentimentos e impressões do mundo, porém há aqueles que apenas o fazem como forma de hobby ou passatempo, para dar uma pausa no estresse do dia-a-dia).

A Literatura para mim é alimento para alma, além de uma paixão foi a forma que encontrei de chamar atenção das pessoas para os temas que enfrento em sala de aula como: violência doméstica, indisciplina, dificuldade de aprendizagem, distúrbios de comportamento, ausência dos pais e lares em vulnerabilidade.

· 03. Como surgiu a ideia para esse primeiro livro?

Quando iniciei minha jornada no campo da educação em 2004, por conta de um aluno eu passei a observar melhor as crianças, seus comportamentos e a investigar suas famílias, chegando a conclusão de que os meus alunos com dificuldade de aprendizagem, viviam em lares vulneráveis, e este caso em particular me despertou pela gravidade então nasceu MARCAS INDELÉVEIS é possível recomeçar, nele eu trato de violência psicológica, gravidez na adolescência, etc.

· 04. Quais autores são referência para o seu trabalho?

Minhas referências: observação, estudo de caso, audições, entrevistas conversas após uma palestra, ou seja, eu escrevo a vida como ela é, não escrevo o romance pelo romance, mas todos os meus trabalhos trazem um tema no campo do comportamento ou mesmo psicopatologias e, a sexualidade enquanto comportamento é minha principal fonte de pesquisa e inspiração.

· 05. Qual a melhor parte de publicar um livro?

A melhor parte é o contato com os leitores, sempre que alguém entra em contato e fala sobre o que leu é gratificante demais, muitas mulheres infelizmente se encontram em minhas histórias, pois escrevo para mulheres reais, não escrevo fantasias, embora fantasia não falte, há que se tornar comercial, ou uma editora não publica. Mas o conteúdo dos meus livros em sua maioria esmagadora é sobre a vida como ela é.

· 06. E a mais difícil?

O mais difícil é escrever num país que não valoriza como deveria, é brigar com os grandes para ser lida, é não querer seguir modinha de receitinhas prontas para vender, o difícil é, tocar em temas reais, como violência doméstica, abuso sexual etc. As pessoas querem historinhas com final feliz, tudo certinho e, eu tenho essa dificuldade, meus livros em sua maioria não tem aquele final de contos de fadas, mas estou me esforçando. O difícil é ter que bancar todo e qualquer evento que queira participar, como feiras e bienais, é revoltante ser obrigado a deixar os livros em consignação em uma livraria e eles ficarem com 40 ou 50% do valor das vendas sem ter gasto um centavo. Difícil é, não ter seus livros em uma única livraria em sua cidade, pelo motivo supracitado e quando aceitamos tal disparete, ainda servir de suporte para livros estrangeiros, que este mesmo livreiro compra, e vende barato, promove enquanto seu livro sai por um preço abusivo para o leitor, do contrário o que sobra para o escritor não paga nem o frete. Bem vou parar por aqui, ou começarei a chorar.

· 07. Muitos escritores escrevem e compartilham com amigos, para saberem a opinião dos mesmos. Quando você esta escrevendo, costuma ter um leitor cobaia?

Não! Sou muito solitária neste ponto. Geralmente a primeira pessoa que lê é o revisor.

· 08. Poderia nos citar um trecho marcante em suas obras, a qual você usa diariamente ou marca a sua vida?

É POSSÍVEL RECOMEÇAR!!!! E nada acontece por acaso...

· 09. Qual foi a coisa mais engraçada que um leitor já te disse?

Nossa! Isso é complicado, um leitor me fez uma pergunta bemmmmm indiscreta eu quase morri. Ele quis saber se eu fazia sexo tal qual minhas personagens, se eu testava as cenas. ( Não achei engraçado, mas foi bem marcante, fiquei muito sem graça).
· 10. O que gosta de fazer nas horas de lazer?

Dormir, lê, dormir... Escrever... Dormir... Tomar vinho... Dormir...

11. Você tem outra atividade, além de ser autor?
Atualmente sou técnico na Secretaria de Educação na Divisão de Projetos Especiais, sou professora e palestrante.

· 12. Obrigada por aceitar a entrevista! Gostaria de dizer algo aos nossos leitores?

Gostaria muito de agradecer a oportunidade de estar um pouco mais próxima, deixo minha eterna gratidão a cada um dos meus leitores, e torcendo pela chegada dos novos. Obrigada a ti pelo convite. E que possamos cada vez mais valorizar, conhecer e oportunizar aos nossos escritores nacionais mostrar que podem escrever boas histórias.

Livros da Autora:









Até a próxima
Jaílton Dias!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Bate-Papo Com Autor Felipe Gabriel



Felipe Gabriel da Costa Sousa nasceu no dia 14 de Janeiro de 1994 na maternidade Marly Sarney no bairro Cohab em São Luís do Maranhão. Começou a escrever poemas e poesias desde os 15 anos de idade. Concluiu o Ensino Médio no Centro Educacional Professor Barjonas Lobão. Escreveu o texto vencedor do Primeiro Concurso Cultural #MinhaAtenasBrasileira do Clube do Livro Maranhão. Em 2015, publicou – por conta própria – a obra poética: Chuva de Declarações. Iniciou, mas não quis concluir o curso de Publicidade e Propaganda, Marketing Comercial e Pessoal, Técnicas de Vendas, Liderança Motivacional, Empreendedorismo e o curso Técnico em Enfermagem. Atualmente, trabalha como Coordenador de Eventos participa do Clube informal de Poesia do poeta Eloy Melônio e realiza – gratuitamente – cafés literários em escolas públicas. O jovem poeta autodidata é extremamente detalhista e tímido. Além de escritor, ele também é desenhista, escultor e músico.

Bem, eu gosto muito de ler Manuel de Barros, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Jorge Amado, Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Ariano Suassuna, Vinicius de Moraes, Cruz e Sousa, Augusto dos Anjos e Paulo Leminski. Nas horas vagas eu gosto de escrever. Na verdade, sempre que posso eu escrevo. Aliás, estou sempre escrevendo ou pensando em escrever. Antes de pôr algo - definitivamente - em qualquer obra, publico o texto no facebook, por exemplo, e, dependendo da resposta das pessoas, faço alterações ou não. “Publicar” significa: “para o público”. Todo escritor é carente. Por isso, o que todo escritor quer é ser reconhecido, ter a atenção das pessoas. A melhor parte é o contato com os leitores. O mais difícil é conseguir patrocínio e publicar uma obra sem que haja alguma alteração ou exigência da editora. As ideias para os livros, poemas e para as poesias surgem de repente - a inspiração que me acha. Depois, é só pesquisa e revisões. Geralmente, as ideias vem de coisas simples que vão se juntando enquanto eu lapido a forma. Existem duas frases que até hoje me causam reflexão: "O livro certo funciona como uma aliança" e "reflexões são raios de sol". Pra mim, a literatura é passarinho que procura bom coração para pousar. As coisas mais engraçadas que eu já ouvi de leitoras foram as seguintes: "não quero me apaixonar por ti porque poetas brincam com os corações das meninas" e "quero que você faça uma poesia sobre mim para que eu seja imortal. Em troca eu te dou uma noite de amor".

‘Chuva de Declarações’ foi a minha obra de estreia no mundo literário. E, pra mim, é uma preciosa recompensa! De fato, foi um trabalho abrangente em relação aos temas que foram apresentados em seu miolo. Encaro este meu trabalho como um “desabafo”, porque estou expondo através da poesia, alguns dos meus pensamentos, sentimentos e momentos que surgiram antes e durante a produção da obra. Em geral, o livro contempla as coisas simples do dia a dia.

Atualmente, estou trabalhando em duas obras: “O Príncipe Bem-te-vi no Mundo da Poesia” (literatura juvenil) - fundamentado em lendas e personagens do folclore brasileiro – principalmente, do folclore maranhense. De fato, é a minha obra de estreia no mundo dos contos. Mas, na verdade, eu não gosto de escrever contos. Pra mim, as estrofes são mais atraentes do que os parágrafos. Estes contos não são conflituosos porque eu não sou romancista. Os contos são curtos e transparentes porque, na época da digitação, possivelmente, estes contos serão publicados em um jornal, que, feliz ou infelizmente, não dispõe de tantas linhas vagas. Além disso, contos curtos estimulam leitores preguiçosos a criar o saudável hábito da leitura. Todavia, o tamanho do texto não é importante. Em minha opinião, funciona melhor quando os personagens não são tridimensionais e nem possuem falas. Não é toda vez que o final é alegre ou complexo. Às vezes, simplesmente, acaba. Sempre haverá erro, por exemplo: erro de digitação – somos humanos. A crítica me faz evoluir. Contudo, defendo toda concepção literária à arte que visa a expressão espontânea, livre e poética. Enfim, pretendo publicar este singelo opúsculo a fim de cumprir um compromisso comigo mesmo e com a minha tia-avó. Não encaro este meu trabalho como uma homenagem suficiente, mas sim como um beliscão na memória daqueles sortudos que ouviram as fantásticas histórias da famosa Dona Carochinha. 


Aproveite estes enredos rendados de encantarias que foram, intencionalmente, feitos sem quebra de parágrafos, com abordagens comuns, sem muita descrição, simplesmente, para deixar o mistério no ar – como as lendas devem ser - e “As Aventuras Malucas da Dona Carochinha” (literatura infantil) - Entre os anos de 1966 e 1977, Nicomar de Jesus Costa apresentou o programa: “Dona Carochinha e seu Mundo Infantil” que, na época, além de ter sido líder de audiência, foi o único programa infantil de caráter educativo a ser promovido. Inicialmente, o programa foi apresentado na Rádio Educadora, posteriormente, o programa foi apresentado na Rádio Ribamar. A maranhense Nicomar de Jesus, a famosa Dona Carochinha, foi professora, diretora e radialista, não teve filhos e não se casou. Atualmente, vive – aos cuidados de Deus – com as suas irmãs: Anna Gesuína e Maria Ritta, no bairro Cohatrac IV em São Luís do Maranhão. Contudo, além dessas duas obras, pretendo publicar:

TÍTULO
Genero
ASSUNTO
Voz do Âmago
Poesia
Inspiração, Poeta e a Poesia
Estrofes Carnívoras
Poesia
Língua Portuguesa
Entre Esquinas e Estranhos
Poesia
Centro Histórico de São Luís do Maranhão
Negaça do Autóctone
Poesia
Fauna e Flora Brasileira
Capinzal Cenho
Poesia
Nordeste Brasileiro
Entranhas Poéticas
Poesia
Fisionomia Humana
Depressão da Tinta
Poesia
Tristeza, Pecado e Morte
Versos Beijados
Poesia
Amor e Paixão
Poemães
Poesia
Homenagem para as mães
Paralelepírando
Poesia
Infância
Incenso dos Versos
Poesia
Fé e religiões
Paem Acauã
Poesia
Povos Tupis

Deixo está nota para os leitores: 

os meus livros não são rígidos
a vida é dura e os números são lúcidos
pra mim, os números são bichos de sete cabeças
por isso, eu prefiro as letras.

seja sapiossexual
me leia completamente
me empresta para os teus amigos
livro não pode ser comido por poeira
nem pode ser esquecido
aproveite os teus livros
leia-os como se fosse
o último dia do mundo.

Por favor, leitor, namore a poesia que não me deixa à deriva em livrecos
que não deixa nascer limo em teu cérebro
acredite: a ortoépia é demência! haja paciência
a linguagem é viva convida belisca instiga
leia. a sua mente será cada vez mais radial
só entra no céu quem gosta de literatura
as minhas palavras não ferem como espora
mas podem deixar o papel ensopado
de lágrimas que queriam ir embora.

Felipe Gabriel da Costa Sousa
  

Grande Abraço! Que Deus ilumine os teus passos e que não falte amor, paz, saúde e felicidade na tua vida. SUCESSO!