segunda-feira, 13 de junho de 2016

Bate-Papo Com Autor Felipe Gabriel



Felipe Gabriel da Costa Sousa nasceu no dia 14 de Janeiro de 1994 na maternidade Marly Sarney no bairro Cohab em São Luís do Maranhão. Começou a escrever poemas e poesias desde os 15 anos de idade. Concluiu o Ensino Médio no Centro Educacional Professor Barjonas Lobão. Escreveu o texto vencedor do Primeiro Concurso Cultural #MinhaAtenasBrasileira do Clube do Livro Maranhão. Em 2015, publicou – por conta própria – a obra poética: Chuva de Declarações. Iniciou, mas não quis concluir o curso de Publicidade e Propaganda, Marketing Comercial e Pessoal, Técnicas de Vendas, Liderança Motivacional, Empreendedorismo e o curso Técnico em Enfermagem. Atualmente, trabalha como Coordenador de Eventos participa do Clube informal de Poesia do poeta Eloy Melônio e realiza – gratuitamente – cafés literários em escolas públicas. O jovem poeta autodidata é extremamente detalhista e tímido. Além de escritor, ele também é desenhista, escultor e músico.

Bem, eu gosto muito de ler Manuel de Barros, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector, Jorge Amado, Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Ariano Suassuna, Vinicius de Moraes, Cruz e Sousa, Augusto dos Anjos e Paulo Leminski. Nas horas vagas eu gosto de escrever. Na verdade, sempre que posso eu escrevo. Aliás, estou sempre escrevendo ou pensando em escrever. Antes de pôr algo - definitivamente - em qualquer obra, publico o texto no facebook, por exemplo, e, dependendo da resposta das pessoas, faço alterações ou não. “Publicar” significa: “para o público”. Todo escritor é carente. Por isso, o que todo escritor quer é ser reconhecido, ter a atenção das pessoas. A melhor parte é o contato com os leitores. O mais difícil é conseguir patrocínio e publicar uma obra sem que haja alguma alteração ou exigência da editora. As ideias para os livros, poemas e para as poesias surgem de repente - a inspiração que me acha. Depois, é só pesquisa e revisões. Geralmente, as ideias vem de coisas simples que vão se juntando enquanto eu lapido a forma. Existem duas frases que até hoje me causam reflexão: "O livro certo funciona como uma aliança" e "reflexões são raios de sol". Pra mim, a literatura é passarinho que procura bom coração para pousar. As coisas mais engraçadas que eu já ouvi de leitoras foram as seguintes: "não quero me apaixonar por ti porque poetas brincam com os corações das meninas" e "quero que você faça uma poesia sobre mim para que eu seja imortal. Em troca eu te dou uma noite de amor".

‘Chuva de Declarações’ foi a minha obra de estreia no mundo literário. E, pra mim, é uma preciosa recompensa! De fato, foi um trabalho abrangente em relação aos temas que foram apresentados em seu miolo. Encaro este meu trabalho como um “desabafo”, porque estou expondo através da poesia, alguns dos meus pensamentos, sentimentos e momentos que surgiram antes e durante a produção da obra. Em geral, o livro contempla as coisas simples do dia a dia.

Atualmente, estou trabalhando em duas obras: “O Príncipe Bem-te-vi no Mundo da Poesia” (literatura juvenil) - fundamentado em lendas e personagens do folclore brasileiro – principalmente, do folclore maranhense. De fato, é a minha obra de estreia no mundo dos contos. Mas, na verdade, eu não gosto de escrever contos. Pra mim, as estrofes são mais atraentes do que os parágrafos. Estes contos não são conflituosos porque eu não sou romancista. Os contos são curtos e transparentes porque, na época da digitação, possivelmente, estes contos serão publicados em um jornal, que, feliz ou infelizmente, não dispõe de tantas linhas vagas. Além disso, contos curtos estimulam leitores preguiçosos a criar o saudável hábito da leitura. Todavia, o tamanho do texto não é importante. Em minha opinião, funciona melhor quando os personagens não são tridimensionais e nem possuem falas. Não é toda vez que o final é alegre ou complexo. Às vezes, simplesmente, acaba. Sempre haverá erro, por exemplo: erro de digitação – somos humanos. A crítica me faz evoluir. Contudo, defendo toda concepção literária à arte que visa a expressão espontânea, livre e poética. Enfim, pretendo publicar este singelo opúsculo a fim de cumprir um compromisso comigo mesmo e com a minha tia-avó. Não encaro este meu trabalho como uma homenagem suficiente, mas sim como um beliscão na memória daqueles sortudos que ouviram as fantásticas histórias da famosa Dona Carochinha. 


Aproveite estes enredos rendados de encantarias que foram, intencionalmente, feitos sem quebra de parágrafos, com abordagens comuns, sem muita descrição, simplesmente, para deixar o mistério no ar – como as lendas devem ser - e “As Aventuras Malucas da Dona Carochinha” (literatura infantil) - Entre os anos de 1966 e 1977, Nicomar de Jesus Costa apresentou o programa: “Dona Carochinha e seu Mundo Infantil” que, na época, além de ter sido líder de audiência, foi o único programa infantil de caráter educativo a ser promovido. Inicialmente, o programa foi apresentado na Rádio Educadora, posteriormente, o programa foi apresentado na Rádio Ribamar. A maranhense Nicomar de Jesus, a famosa Dona Carochinha, foi professora, diretora e radialista, não teve filhos e não se casou. Atualmente, vive – aos cuidados de Deus – com as suas irmãs: Anna Gesuína e Maria Ritta, no bairro Cohatrac IV em São Luís do Maranhão. Contudo, além dessas duas obras, pretendo publicar:

TÍTULO
Genero
ASSUNTO
Voz do Âmago
Poesia
Inspiração, Poeta e a Poesia
Estrofes Carnívoras
Poesia
Língua Portuguesa
Entre Esquinas e Estranhos
Poesia
Centro Histórico de São Luís do Maranhão
Negaça do Autóctone
Poesia
Fauna e Flora Brasileira
Capinzal Cenho
Poesia
Nordeste Brasileiro
Entranhas Poéticas
Poesia
Fisionomia Humana
Depressão da Tinta
Poesia
Tristeza, Pecado e Morte
Versos Beijados
Poesia
Amor e Paixão
Poemães
Poesia
Homenagem para as mães
Paralelepírando
Poesia
Infância
Incenso dos Versos
Poesia
Fé e religiões
Paem Acauã
Poesia
Povos Tupis

Deixo está nota para os leitores: 

os meus livros não são rígidos
a vida é dura e os números são lúcidos
pra mim, os números são bichos de sete cabeças
por isso, eu prefiro as letras.

seja sapiossexual
me leia completamente
me empresta para os teus amigos
livro não pode ser comido por poeira
nem pode ser esquecido
aproveite os teus livros
leia-os como se fosse
o último dia do mundo.

Por favor, leitor, namore a poesia que não me deixa à deriva em livrecos
que não deixa nascer limo em teu cérebro
acredite: a ortoépia é demência! haja paciência
a linguagem é viva convida belisca instiga
leia. a sua mente será cada vez mais radial
só entra no céu quem gosta de literatura
as minhas palavras não ferem como espora
mas podem deixar o papel ensopado
de lágrimas que queriam ir embora.

Felipe Gabriel da Costa Sousa
  

Grande Abraço! Que Deus ilumine os teus passos e que não falte amor, paz, saúde e felicidade na tua vida. SUCESSO!





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